15 de outubro de 2013

Bolcheviques & Mencheviques and viceversa

http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/sp-pms-chamam-pacote-de-alckmin-de-saco-de-maldades-e-ameacam-greve,2f35c6c0eacb1410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html


No Brasil é assim uma categoria social ou profissional pode ter centenas de milhares de pessoas agregadas, mas basta 150 irem para rua para que se forme a "maioria" dona do pensamento, nosso amado Lenin já matutava a este respeito comparando seus Bolcheviques (Minoria) com os Mencheviques (Maioria) :

"Uma minoria organizada vai sempre dominar a maioria desorganizada"


13 de outubro de 2013

Traídos pela memoria


http://istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/paginar/328935_FHC+SUJEITO+OCULTO/2

A entrada de Fernando Henrique Cardoso no debate sobre a ação penal 470 apenas confirma com pompa e circunstância aquilo que sempre se soube.
O julgamento de réus que integravam o governo Lula, agora em sua etapa final, é um processo politizado, que mobiliza interesses que nada têm a ver com o distanciamento e frieza que se espera numa decisão com base nos fundamentos do Direito. 
 
No artigo “A Responsabilidade do STF”, FHC entrou no debate. O ex-presidente resolveu jogar para a multidão. 
 
Num momento em que se acumulam vários sinais de que a falta de consistência de determinadas acusações pode levar a uma diminuição das penas de 12 réus, o ex-presidente faz um chamado à velha ordem.
 
Numa postura incompreensível do ponto de vista da democracia e dos direitos individuais, FHC critica o STF pela aceitação de um benefício legal, os embargos infringentes, que seu governo tentou sem sucesso extinguir em 1998. É uma atitude arbitrária. 
 
Implica em sustentar que um direito confirmado pelo Congresso brasileiro em 1998, tão líquido e certo como qualquer outro, inclusive uma simples carta de motorista após exames de praxe, deve ser sonegado a determinadas pessoas, mesmo que não exista nenhuma justificativa legal para isso. 
 
Comentário
 
O artigo acima foi escrito pelo Sr. Paulo Moreira Leite que é diretor da sucursal de Brasília da revista "Isto é", a respeito de deste senhor nada a comentar ou declarar todo mundo já está farto de saber de que lado ele joga e reconheçamos ele não disfarça nem um pouco, a crítica ao presidente FHC é por conta do artigo publicado por ele expondo opinião própria a respeito da colher de chá que o STF concedeu aos réus do mensalão, sem entrar em qualquer aspecto jurídico, já percebemos de cara onde a pequena dissertação do colunista vai dar: comparar ditadura com dias atuais, fazer ilação que FHC flerta com a cassação de direitos individuais e por ai vai, para este senhor nada paro por aqui, já para nosso pensante ex-presidente um só puxão de orelha é pouco apesar do avançado da idade e a bronca não vai ser pelo texto publicado que tirando uma ou outra afetação apenas expõe o que pensa uma boa parte da sociedade a respeito do assunto, FHC peca na insistência de se achar uma espécie de padrinho politico do PT, acha com uma sinceridade circense que Lula foi a continuação natural de seu governo e da evolução da democracia, o socialismo Fabiano que habita o coração de FHC impede que ele faça qualquer tipo de critica ideológica mais profunda por aqueles que julga serem suas crias e os quais protegia quando voltou do exilio, acha tudo muito lindo e natural enquanto seu partido vai sendo destruído e vai se autodestruindo dia a dia, enquanto o governador que é do seu partido em São Paulo é chamado de fascista em praça pública ao mesmo tempo que é ameaçado de morte pelo crime organizado, FHC deveria ser o contraponto, ser o lucido, mas não admite nem que seus partidários façam a defesa de seu próprio governo que verdadeiramente nos colocou um pouco mais distante do atraso que imperava até então, a critica a FHC não deve ser pelo que ele não é e sim pelo papel que ele tem se esquivado de cumprir.

12 de outubro de 2013

Velhice como naufrágio II

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14589-a-alienacao-de-bresser-pereira.html

Eu conheci o ex-ministro Bresser-Pereira quando fui seu aluno, na EAESP-FGV. Naquele tempo, eu muito jovem, me empolguei e li todos os seus livros. Muito conversávamos e nessas conversas certa vez ele me disse que era um agente gramsciano. Assim, simples assim.

Seu último artigo na Folha é um exemplar acabado dessa neurose esquerdista  (O ataque moralista da direita). Não apenas o autor revelou cegueira ideológica, como também cegueira fática. Pretendeu defender o governo Dilma Rousseff contra os supostos ataques da direita, recordando que Lula assumiu sob suspeição, mas que não levou à frente o antigo projeto petista de expropriar a burguesia.
 
Como analista, Bresser cometeu equívocos fatais. Não há direita política organizada no Brasil e os poucos quadros que ainda guardam alguma coisa disso estão militando em partidos esquerdistas. Um exemplo flagrante é o de Guilherme Afif Domingos, que aderiu sem peias ao projeto petista de manutenção do poder. Portanto, falar em direita política é fazer um exercício de saudosismo. Mais recentemente, a senadora Kátia Abreu, outrora direitista, mudou-se para a base do governo. A direita desapareceu sem deixar vestígio.
 
Enquanto agente gramsciano graúdo, Bresser-Pereira sabe disso muito bem. Ele lutou décadas por isso, militou, colocou o Departamento de Economia da EAESP-FGV a serviço da causa, transformando-o num eficiente instrumento para propagação da fé socialista. Mas por que Bresser-Pereira referiu-se à direita, como se ela ainda existisse?

O único momento genuinamente democratico deste país , mas eles não curtiram.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-pt-e-a-constituicao-assinou-mas-nao-tragou/

Verdade absoluta! O PT negou a Constituição. Essa história de assinar ou não é só diversionismo. Os parlamentares petistas assinaram a Carta porque era um formalismo , uma exigência legal. Não tinham como não fazê-lo.
 
Mas eles se recusaram a participar da homologação coletiva da Constituição de 1988. Ou seja: quando lhes foi dado escolher, ELES NEGARAM A CONSTITUIÇÃO, SIM!



11 de outubro de 2013

Tristes Trôpicos

Olhando bem e tendo muita boa vontade notamos que o PT para o bem ou para o mal aplicou alguns avanços  no país dando continuidade no que foi feito na era FHC, alargou a politica de distribuição de renda, foi heterodoxo até demais na politica e apesar dos problemas cognitivos e de gestão administrativa de nossa presidenta o país tem colhido alguns avanços sociais (não me perguntem a qual preço que não saberia responder), o triste mesmo é perceber que a nossa  querida Marina  só saiu do PT porque não conseguiu acompanhar estes pequenos avanços do partido, ela continua na floresta, nos anos 80 tendo visões de um mundo melhor para todos nós (salve-se quem puder). 

9 de outubro de 2013

O fim da picada é o começo do abismo

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-09/opiniao-politicamente-incorreta-pode-zerar-nota-de-redacao-no-enem.html

Cuidado com as ideias radicais ou piadas politicamente incorretas na hora de escrever a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o guia de redação do exame, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe), o texto pode levar zero se “desrespeitar aos direitos humanos”.             

O professor de Letras da Unesp, Benedito Antunes, concorda com o critério do Enem. “Esse desrespeito aos direitos humanos acontece por meio de manifestações racistas, geralmente quando o candidato tem a intenção de ser agressivo, como propor uma matança. Nesses casos, claro, a redação é anulada”, explica Antunes. “A simples manifestação ideológica não tem sido motivo de punição.”

Francisco Platão Savioli, docente da USP e do Anglo, tem a mesma opinião. “O aluno vai zerar apenas se for muito agressivo. Estamos no ocidente, e existe, mesmo que não formalizado por escrito, um consenso conceitual sobre o que é valor e o que é negação de valor”, diz. “É obvio que defender a erradicação da pobreza com a matança é um absurdo, mas defender um controle da natalidade é aceitável”. Para isso, por exemplo, é importante que o candidato se atente à melhor forma de defender sua opinião: “ele pode usar a expressão ‘planejamento de expansão demográfica'”, completa Platão.

Já a consultora de educação Ilona Beckseházy é radicalmente contra esse critério do Enem. Para ela, só a sugestão dos professores para que os alunos se utilizem de eufemismos já mostra o caráter deseducativo. “Isto é nefasto, é antidemocrático. Imagine que nossos jovens estão aprendendo a ficar em cima do muro, a não se comprometer, a dizer apenas o que o corretor vai gostar de ler.”

A correção da redação, diz ela, deveria levar em conta a capacidade de argumentação. “Se o aluno é ou não politicamente incorreto não cabe a algum corretor decidir.”

Mateus Prado, diretor do cursinho Henfil, discorda. “O Enem não quer saber só se você constrói uma argumentação, sabe a gramática, ele quer saber o que o aluno passou na escola, como foi a sua educação. Não está certo o estudante viver em sociedade e não pensar no outro”.

7 de outubro de 2013

Al dente

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14570-capeletti-gay.html

ANTIGAMENTE, em toda família que se prezasse havia um gay e ninguém morria disso. Se não fosse o filho, seria o neto. Se escapasse o neto, seria o primo. Ou o sobrinho. Ou o filho do primo. Não havia reunião familiar – entendendo-se por familiares todos aqueles mais próximos, de convivência diária ou quase, somados à horda de desconhecidos que invadem os velórios e os casamentos – sem que aparecesse algum infante com trejeitos e posturas excêntricas, e inflexões vocais suspeitíssimas.

Os parentes – que até então se desconheciam com rigor – arrumavam logo interesse comum, e comentavam: “Esse não é o Fulano, filho de Beltrana? Nossa, como ele está... mudado”. “É, também achei. Parece que fez faculdade de design, mas agora mexe com teatro”. Esta era a vida, nos tempos bons em que a homossexualidade não era outra coisa senão homossexualidade. Uma coisa que existia.


Os tempos são outros e os gays, admita-se logo, não se contentam. As estripulias de Maio de 68 pretendiam libertar o erotismo dos rígidos padrões morais da sociedade burguesa e cristã (que, àquela altura, já nem eram tão rígidos, nem tão cristãos). Ao que parece, o objetivo foi atendido. Mas isso – é evidente – não basta. Agora os gays querem o contrário do que então queriam: querem casa, querem comida, querem roupa lavada. Querem aliança, filhos e seguro-saúde. Querem discutir relação e, quem sabe, sonhar com dias melhores e mais livres. De novo. Gays são reacionários. Vejam só.

Era uma vez, Guido Barilla, dono da fabricante de massas Barilla. Ao programa de rádio La Zanzara, ele comete a imprudência inaceitável de dizer o que pensa. Ninguém pode dizer o que pensa, salvo se disser que pensa o que pensam todos. Ele disse que “nunca faria um comercial com uma família homossexual... se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer". Súbito: guerra mundial marcada para a próxima parada, choro, comoção, boicote, carnaval fora de época na Bahia. Os gays não comem mais as massas fabricadas pela Barilla. Os gays não comem mais as massas italianas. Os gays não comem mais os italianos, ponto.

Incompetência?

http://economia.ig.com.br/empresas/2013-10-07/a-incompetencia-foi-muito-grande-diz-ex-diretor-da-petrobras-sobre-eike.html

"Não esperava que a incompetência fosse tão grande". Essa é a opinião do ex-diretor de energia e gás da Petrobras, Ildo Sauer, sobre a situação da petroleira controlada pelo empresário Eike Batista, a OGX, após anunciar um calote de sua dívida esta semana.

Sauer lembra que, em 2007, OGX e Petrobras disputaram de forma acirrada blocos de óleo, mesmo considerando que a petroleira de Eike tinha apenas "alguns meses" de existência. "A empresa já se sentiu habilitada", opina.

Criada em julho daquele ano, a OGX arrematou poucos meses depois, em novembro, 21 blocos na 9ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para Sauer, há suspeitas de atos ilícitos. "A empresa pode ter tido acesso à informação privilegiada sobre modelo geológico e reservas potenciais nos blocos, já que muitos gestores da Petrobras foram recrutados progressivamente pela OGX", diz.

Sauer decreta: a incompetência superou o otimismo e oportunismo. "Resta saber: quem é o maior responsável por este espetáculo todo? Foi uma aventura que abalou a confiança no sistema regulatório de petróleo e no mercado de capitais. É uma situação constrangedora, para dizer o mínimo, que deve passar por investigação do Senado, Ministério Público e até da polícia".

Na sua opinião, o "dinheiro já sumiu". "O gato levou. Foi distribuído no IPO (Oferta Pública Inicial de Ações) da empresa. Tenho conhecidos que apostaram tudo na OGX. O caso me lembra o do Banco Halles. Até a professorinha de Campinas (interior de São Paulo) investiu no seu fundo, e viu o dinheiro evaporar", conclui.