30 de dezembro de 2013

Não estamos perdidos ainda, pelo menos não completamente

O assassinato político de Jang Song-Thaek, tio e mentor político de Kim Jong-un, Líder Máximo da Coreia do Norte, apesar de grotesco, não deixa de ser algo, digamos, “normal”, dada a característica stalinista deste regime político. Nada muito diferente do que a esquerda totalitária fez na extinta União Soviética, nos hoje amplamente conhecidos Processos de Moscou, que eliminaram a velha guarda bolchevique.
Em outro célebre episódio, Trotsky primeiro foi apagado de uma foto junto a Lênin em uma comemoração revolucionária para, depois, ser “apagado” com uma machadinha na cabeça, no México. Quem perpetrou tal assassinato foi um agente de Stálin, Ramón Mercader, que acabou placidamente os seus dias, em Cuba, com todos os privilégios da nomenclatura castrista.
Nada tampouco distinto do que Mao fez na China. Os camaradas, amigos de ontem, tornavam-se os inimigos de hoje, taxados de contrarrevolucionários a serviço do capitalismo.
No Brasil, ainda atualmente, há os que admiram Marighella e a guerrilha do Araguaia, que compartilhavam das mesmas concepções marxistas. Há, em todos esses casos, uma patológica perversão das ideias.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/o-embuste-ideologico-11167368#ixzz2p0Quh2hh
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29 de novembro de 2013

Disque B........ de Burro

Sou completamente contrario a usufruir de qualquer ganho que não seja por mérito e trabalho, porém existem situações em que realmente não é possível aplicar nossa filosofia de vida, pois bem só para encurtar a estória, no começo deste ano recebi uma conta de celular que apesar do valor irrisório não era minha, tinha meu CPF, meu endereço, mas o numero não era meu, liguei na maior calma para a operadora e expliquei a situação, após 6 meses de tentativas de cancelar a conta e recebendo até uma ligação ameaçadora de um tal de "auditor" da empresa veio a punhalada final: meu nome foi para o SPC após 45 anos de ficha imaculada, ai a paciência acabou, procurei um advogado, provei na justiça que a conta não era minha, localizei o verdadeiro dono da linha que passava pelo mesmo problema que eu e não conseguia receber a conta para pagar, retiraram meu nome do SPC e me pagaram uma indenização de 70 X o valor da conta, a sensação de justiça foi grande, mas me pergunto: para que tudo isto, como um serviço pode ser tão ruim desta maneira 6 meses explicando e ninguém com um feeling para ligar pelo menos para o numero e tentar identificar o verdadeiro dono, tem mais é que pastar mesmo......

1 de novembro de 2013

Parece que foi hoje que ele escreveu

O apagamento momentâneo da honestidade e a revolta contra pessoas inacessíveis levam os melhores a esses atentados brutais contra a propriedade particular e pública. Concorre também muito a nossa perversidade natural, o nosso desejo de destruir que, adormecido no fundo de nós mesmos, surge nesses momentos, quando a lei foi esquecida e a opinião não nos vigia. No jornal exultava-se. As vitórias do povo tinham hinos de vitórias da pátria. Exagerava-se, mentia-se, para se exaltar a população.

Lima Barreto

15 de outubro de 2013

Bolcheviques & Mencheviques and viceversa

http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/sp-pms-chamam-pacote-de-alckmin-de-saco-de-maldades-e-ameacam-greve,2f35c6c0eacb1410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html


No Brasil é assim uma categoria social ou profissional pode ter centenas de milhares de pessoas agregadas, mas basta 150 irem para rua para que se forme a "maioria" dona do pensamento, nosso amado Lenin já matutava a este respeito comparando seus Bolcheviques (Minoria) com os Mencheviques (Maioria) :

"Uma minoria organizada vai sempre dominar a maioria desorganizada"


13 de outubro de 2013

Traídos pela memoria


http://istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/paginar/328935_FHC+SUJEITO+OCULTO/2

A entrada de Fernando Henrique Cardoso no debate sobre a ação penal 470 apenas confirma com pompa e circunstância aquilo que sempre se soube.
O julgamento de réus que integravam o governo Lula, agora em sua etapa final, é um processo politizado, que mobiliza interesses que nada têm a ver com o distanciamento e frieza que se espera numa decisão com base nos fundamentos do Direito. 
 
No artigo “A Responsabilidade do STF”, FHC entrou no debate. O ex-presidente resolveu jogar para a multidão. 
 
Num momento em que se acumulam vários sinais de que a falta de consistência de determinadas acusações pode levar a uma diminuição das penas de 12 réus, o ex-presidente faz um chamado à velha ordem.
 
Numa postura incompreensível do ponto de vista da democracia e dos direitos individuais, FHC critica o STF pela aceitação de um benefício legal, os embargos infringentes, que seu governo tentou sem sucesso extinguir em 1998. É uma atitude arbitrária. 
 
Implica em sustentar que um direito confirmado pelo Congresso brasileiro em 1998, tão líquido e certo como qualquer outro, inclusive uma simples carta de motorista após exames de praxe, deve ser sonegado a determinadas pessoas, mesmo que não exista nenhuma justificativa legal para isso. 
 
Comentário
 
O artigo acima foi escrito pelo Sr. Paulo Moreira Leite que é diretor da sucursal de Brasília da revista "Isto é", a respeito de deste senhor nada a comentar ou declarar todo mundo já está farto de saber de que lado ele joga e reconheçamos ele não disfarça nem um pouco, a crítica ao presidente FHC é por conta do artigo publicado por ele expondo opinião própria a respeito da colher de chá que o STF concedeu aos réus do mensalão, sem entrar em qualquer aspecto jurídico, já percebemos de cara onde a pequena dissertação do colunista vai dar: comparar ditadura com dias atuais, fazer ilação que FHC flerta com a cassação de direitos individuais e por ai vai, para este senhor nada paro por aqui, já para nosso pensante ex-presidente um só puxão de orelha é pouco apesar do avançado da idade e a bronca não vai ser pelo texto publicado que tirando uma ou outra afetação apenas expõe o que pensa uma boa parte da sociedade a respeito do assunto, FHC peca na insistência de se achar uma espécie de padrinho politico do PT, acha com uma sinceridade circense que Lula foi a continuação natural de seu governo e da evolução da democracia, o socialismo Fabiano que habita o coração de FHC impede que ele faça qualquer tipo de critica ideológica mais profunda por aqueles que julga serem suas crias e os quais protegia quando voltou do exilio, acha tudo muito lindo e natural enquanto seu partido vai sendo destruído e vai se autodestruindo dia a dia, enquanto o governador que é do seu partido em São Paulo é chamado de fascista em praça pública ao mesmo tempo que é ameaçado de morte pelo crime organizado, FHC deveria ser o contraponto, ser o lucido, mas não admite nem que seus partidários façam a defesa de seu próprio governo que verdadeiramente nos colocou um pouco mais distante do atraso que imperava até então, a critica a FHC não deve ser pelo que ele não é e sim pelo papel que ele tem se esquivado de cumprir.

12 de outubro de 2013

Velhice como naufrágio II

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14589-a-alienacao-de-bresser-pereira.html

Eu conheci o ex-ministro Bresser-Pereira quando fui seu aluno, na EAESP-FGV. Naquele tempo, eu muito jovem, me empolguei e li todos os seus livros. Muito conversávamos e nessas conversas certa vez ele me disse que era um agente gramsciano. Assim, simples assim.

Seu último artigo na Folha é um exemplar acabado dessa neurose esquerdista  (O ataque moralista da direita). Não apenas o autor revelou cegueira ideológica, como também cegueira fática. Pretendeu defender o governo Dilma Rousseff contra os supostos ataques da direita, recordando que Lula assumiu sob suspeição, mas que não levou à frente o antigo projeto petista de expropriar a burguesia.
 
Como analista, Bresser cometeu equívocos fatais. Não há direita política organizada no Brasil e os poucos quadros que ainda guardam alguma coisa disso estão militando em partidos esquerdistas. Um exemplo flagrante é o de Guilherme Afif Domingos, que aderiu sem peias ao projeto petista de manutenção do poder. Portanto, falar em direita política é fazer um exercício de saudosismo. Mais recentemente, a senadora Kátia Abreu, outrora direitista, mudou-se para a base do governo. A direita desapareceu sem deixar vestígio.
 
Enquanto agente gramsciano graúdo, Bresser-Pereira sabe disso muito bem. Ele lutou décadas por isso, militou, colocou o Departamento de Economia da EAESP-FGV a serviço da causa, transformando-o num eficiente instrumento para propagação da fé socialista. Mas por que Bresser-Pereira referiu-se à direita, como se ela ainda existisse?

O único momento genuinamente democratico deste país , mas eles não curtiram.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-pt-e-a-constituicao-assinou-mas-nao-tragou/

Verdade absoluta! O PT negou a Constituição. Essa história de assinar ou não é só diversionismo. Os parlamentares petistas assinaram a Carta porque era um formalismo , uma exigência legal. Não tinham como não fazê-lo.
 
Mas eles se recusaram a participar da homologação coletiva da Constituição de 1988. Ou seja: quando lhes foi dado escolher, ELES NEGARAM A CONSTITUIÇÃO, SIM!



11 de outubro de 2013

Tristes Trôpicos

Olhando bem e tendo muita boa vontade notamos que o PT para o bem ou para o mal aplicou alguns avanços  no país dando continuidade no que foi feito na era FHC, alargou a politica de distribuição de renda, foi heterodoxo até demais na politica e apesar dos problemas cognitivos e de gestão administrativa de nossa presidenta o país tem colhido alguns avanços sociais (não me perguntem a qual preço que não saberia responder), o triste mesmo é perceber que a nossa  querida Marina  só saiu do PT porque não conseguiu acompanhar estes pequenos avanços do partido, ela continua na floresta, nos anos 80 tendo visões de um mundo melhor para todos nós (salve-se quem puder). 

9 de outubro de 2013

O fim da picada é o começo do abismo

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-09/opiniao-politicamente-incorreta-pode-zerar-nota-de-redacao-no-enem.html

Cuidado com as ideias radicais ou piadas politicamente incorretas na hora de escrever a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o guia de redação do exame, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe), o texto pode levar zero se “desrespeitar aos direitos humanos”.             

O professor de Letras da Unesp, Benedito Antunes, concorda com o critério do Enem. “Esse desrespeito aos direitos humanos acontece por meio de manifestações racistas, geralmente quando o candidato tem a intenção de ser agressivo, como propor uma matança. Nesses casos, claro, a redação é anulada”, explica Antunes. “A simples manifestação ideológica não tem sido motivo de punição.”

Francisco Platão Savioli, docente da USP e do Anglo, tem a mesma opinião. “O aluno vai zerar apenas se for muito agressivo. Estamos no ocidente, e existe, mesmo que não formalizado por escrito, um consenso conceitual sobre o que é valor e o que é negação de valor”, diz. “É obvio que defender a erradicação da pobreza com a matança é um absurdo, mas defender um controle da natalidade é aceitável”. Para isso, por exemplo, é importante que o candidato se atente à melhor forma de defender sua opinião: “ele pode usar a expressão ‘planejamento de expansão demográfica'”, completa Platão.

Já a consultora de educação Ilona Beckseházy é radicalmente contra esse critério do Enem. Para ela, só a sugestão dos professores para que os alunos se utilizem de eufemismos já mostra o caráter deseducativo. “Isto é nefasto, é antidemocrático. Imagine que nossos jovens estão aprendendo a ficar em cima do muro, a não se comprometer, a dizer apenas o que o corretor vai gostar de ler.”

A correção da redação, diz ela, deveria levar em conta a capacidade de argumentação. “Se o aluno é ou não politicamente incorreto não cabe a algum corretor decidir.”

Mateus Prado, diretor do cursinho Henfil, discorda. “O Enem não quer saber só se você constrói uma argumentação, sabe a gramática, ele quer saber o que o aluno passou na escola, como foi a sua educação. Não está certo o estudante viver em sociedade e não pensar no outro”.

7 de outubro de 2013

Al dente

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14570-capeletti-gay.html

ANTIGAMENTE, em toda família que se prezasse havia um gay e ninguém morria disso. Se não fosse o filho, seria o neto. Se escapasse o neto, seria o primo. Ou o sobrinho. Ou o filho do primo. Não havia reunião familiar – entendendo-se por familiares todos aqueles mais próximos, de convivência diária ou quase, somados à horda de desconhecidos que invadem os velórios e os casamentos – sem que aparecesse algum infante com trejeitos e posturas excêntricas, e inflexões vocais suspeitíssimas.

Os parentes – que até então se desconheciam com rigor – arrumavam logo interesse comum, e comentavam: “Esse não é o Fulano, filho de Beltrana? Nossa, como ele está... mudado”. “É, também achei. Parece que fez faculdade de design, mas agora mexe com teatro”. Esta era a vida, nos tempos bons em que a homossexualidade não era outra coisa senão homossexualidade. Uma coisa que existia.


Os tempos são outros e os gays, admita-se logo, não se contentam. As estripulias de Maio de 68 pretendiam libertar o erotismo dos rígidos padrões morais da sociedade burguesa e cristã (que, àquela altura, já nem eram tão rígidos, nem tão cristãos). Ao que parece, o objetivo foi atendido. Mas isso – é evidente – não basta. Agora os gays querem o contrário do que então queriam: querem casa, querem comida, querem roupa lavada. Querem aliança, filhos e seguro-saúde. Querem discutir relação e, quem sabe, sonhar com dias melhores e mais livres. De novo. Gays são reacionários. Vejam só.

Era uma vez, Guido Barilla, dono da fabricante de massas Barilla. Ao programa de rádio La Zanzara, ele comete a imprudência inaceitável de dizer o que pensa. Ninguém pode dizer o que pensa, salvo se disser que pensa o que pensam todos. Ele disse que “nunca faria um comercial com uma família homossexual... se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer". Súbito: guerra mundial marcada para a próxima parada, choro, comoção, boicote, carnaval fora de época na Bahia. Os gays não comem mais as massas fabricadas pela Barilla. Os gays não comem mais as massas italianas. Os gays não comem mais os italianos, ponto.

Incompetência?

http://economia.ig.com.br/empresas/2013-10-07/a-incompetencia-foi-muito-grande-diz-ex-diretor-da-petrobras-sobre-eike.html

"Não esperava que a incompetência fosse tão grande". Essa é a opinião do ex-diretor de energia e gás da Petrobras, Ildo Sauer, sobre a situação da petroleira controlada pelo empresário Eike Batista, a OGX, após anunciar um calote de sua dívida esta semana.

Sauer lembra que, em 2007, OGX e Petrobras disputaram de forma acirrada blocos de óleo, mesmo considerando que a petroleira de Eike tinha apenas "alguns meses" de existência. "A empresa já se sentiu habilitada", opina.

Criada em julho daquele ano, a OGX arrematou poucos meses depois, em novembro, 21 blocos na 9ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para Sauer, há suspeitas de atos ilícitos. "A empresa pode ter tido acesso à informação privilegiada sobre modelo geológico e reservas potenciais nos blocos, já que muitos gestores da Petrobras foram recrutados progressivamente pela OGX", diz.

Sauer decreta: a incompetência superou o otimismo e oportunismo. "Resta saber: quem é o maior responsável por este espetáculo todo? Foi uma aventura que abalou a confiança no sistema regulatório de petróleo e no mercado de capitais. É uma situação constrangedora, para dizer o mínimo, que deve passar por investigação do Senado, Ministério Público e até da polícia".

Na sua opinião, o "dinheiro já sumiu". "O gato levou. Foi distribuído no IPO (Oferta Pública Inicial de Ações) da empresa. Tenho conhecidos que apostaram tudo na OGX. O caso me lembra o do Banco Halles. Até a professorinha de Campinas (interior de São Paulo) investiu no seu fundo, e viu o dinheiro evaporar", conclui.

29 de setembro de 2013

Kubrick - Homenagem genial

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/imagens-em-movimento-uma-perspectiva-kubrickiana/#more-812094


Que Stanley Kubrick foi um gênio do cinema não é novidade. O que poucos sabem é que, embora péssimo aluno, foi um excelente jogador de xadrez e um fotógrafo excepcional. Sabia tudo sobre lentes, enquadramento, luz e câmera. Perfeccionista, demorava anos preparando um filme. Kogonada, por sua vez, foi primoroso na edição desse material. Além de selecionar exemplarmente cada cena, foi kubrickiano na obsessão pelo melhor timing na hora da edição ─ apesar do estilo mais frenético que o do cineasta. Não deixe de ver.

26 de setembro de 2013

Paraiso

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/comunismo/14546-coreia-do-norte-condenada-lagartos-cobras-ratos-e-grama.html

Poucos especialistas esperam que o relatório preparado pela comissão da ONU possa alterar alguma coisa do que vem ocorrendo lá.

Na verdade, até hoje a ONU parece ter feito uma pressão sobre a Coréia do Norte muito burocrática, como que visando mais preencher formulários e ficar constando que também agia em defesa dos direitos humanos daquele sofrido povo.
“Lá, as pessoas são consideradas sub-humanas”, declarou Ji Seong-Ho, que perdeu uma mão e uma perna aos 14 anos, quando tentou roubar carvão para sobreviver. As pessoas com deficiência mental ou física são consideradas “inúteis” e eliminadas.

24 de setembro de 2013

É fascismo, mas pode me chamar do que quiser.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/desarmamento/14539-o-fascismo-em-praca-publica.html


O estado deve ser não apenas um criador de leis e instituições, mas um educador e provedor de vida espiritual. Deve ter como objetivo reformular não apenas a vida, mas o seu conteúdo – o homem, sua personalidade, sua fé.

Giovanni Gentile, o filósofo de estimação de Benito Mussolini

20 de setembro de 2013

Pastel

 
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/09/pastelaria-e-investigada-por-apologia-ao-crime-por-ter-maluf-em-propaganda.html


O Pastelão do Maluf, famosa pastelaria em Campos do Jordão (SP), foi alvo de uma investigação do Ministério Público (MP-SP) por suposta apologia ao crime em outdoors instalados nas rodovias de acesso à cidade e que têm o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) como garoto propaganda. A Defensoria Pública de Taubaté oficiou em maio o MP para averiguar a regularidade da publicidade.
 
O procedimento foi arquivado pela Promotoria na última segunda-feira (16).
De acordo com o ofício, a figura de Paulo Maluf  na peça publicitária afrontaria o artigo 287 do Código Penal, que trata de apologia de ato criminoso ou do autor do crime. O procedimento aponta que o deputado é uma figura política que 'corporifica um dos maiores ícones da improbidade administrativa da história recente do país'.

Nos outdoors, nas rodovias Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123) e Oswaldo Barbosa Guisard (SP-46), Maluf aparece abraçado ao dono do estabelecimento, José Arimatéria Martins Duarte 'Mazú', comendo um pastel. São três outdoors, sendo dois deles na SP-123, principal acesso à cidade da Serra da Mantiqueira.
 

 Na última segunda-feira (16), o promotor Paulo José de Palma, da 12ª Promotoria de Taubaté, arquivou o processo e concluiu que a publicidade não pode ser configurada como crime porque, segundo decisão, o proprietário do estabelecimento teria feito uso da imagem do político para incentivar as pessoas a conhecerem a pastelaria.
 
O defensor público, Wagner Giron de La Torre, que oficiou o procedimento, informou por meio da assessoria de imprensa que não iria se pronunciar a respeito do assunto.

Por telefone e e-mail, o G1 entrou em contato com a assessoria do deputado federal e também no gabinete do parlamentar nesta quinta-feira (19) e sexta-feira (20), mas Paulo Maluf não foi localizado para comentar o assunto.
 
Comentário:
 
Maluf criou um método, "Rouba, mas faz", com o passar dos tempos e a evolução natural das coisas, até do que não presta, nossos políticos atuais sequestraram o método do pobre Maluf, o profissionalizaram tirando o ", mas faz" da equação. Depois que empurraram o julgamento do "mensalão" para 2.050 conforme já tinha sido previsto pelo grande timoneiro dos povos o Mr. Lula acho que o Maluf anda é meio perdido no meio de tanto "profissionalismo", podiam ao menos pagar uns Royalties para ele estes ingratos.
 
 

14 de setembro de 2013

São eles mesmo que dizem

 
"É assim que Tomski, o grande líder dos sindicatos soviéticos, declarava em 13 de novembro de 1927, no Trud. “Em nosso país, outros partidos também podem existir. Mas eis o princípio fundamental que nos distingue do Ocidente; a situação imaginável é a seguinte: um partido reina, todos os outros estão na prisão.”
Extraído do Livro Negro do Comunismo

13 de setembro de 2013

Hora de agir, hora de pensar, hora de se arrepender, hora de consertar

http://diversao.terra.com.br/gente/escritor-erich-loest-morre-apos-se-jogar-de-janela-de-clinica-na-alemanha,9bc7c69932f01410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


Erich Loest nasceu em 24 de fevereiro de 1926 em Mittweida, na Saxônia. Inicialmente, ele queria estudar agronomia e, em 1944, filiou-se ao Partido Nacional-Socialista (NSDAP). Um ano mais tarde, Loest foi enviado para a guerra, na última mobilização de Adolf Hitler, e foi aprisionado pelas tropas dos Estados Unidos.

Nos anos do pós-guerra, sua convicção ideológica mudou: de autointitulado "nazista ardente", Loest se transformou em um comunista fiel e membro do partido único da Alemanha Oriental, o SED. Em 1950, ele passou a ser conhecido no país depois de lançar seu romance de estreia, Jungen die Übrigblieben (Rapazes que Sobraram, em tradução livre).

Em 17 de junho de 1953, quando o regime do SED esmagou de forma sangrenta uma revolta popular com a ajuda de tanques soviéticos, Loest criticou o governo comunista pelo ato, sendo, em consequência, enviado para o presídio do Stasi, o serviço nacional de informações, na cidade de Bautzen.

 Após o "tempo assassinado", como descreveu os sete anos de prisão, Loest retornou em 1964 a Leipzig, com uma severa doença gástrica e outras sequelas do cativeiro. De volta, suas primeiras publicações ainda ocorreram sob pseudônimo. Em Bautzen, ele não fora explicitamente proibido de escrever, mas fora privado de papel e lápis, e até mesmo sua esposa só podia visitá-lo uma vez a cada três meses. Loest também não podia publicar nenhuma obra.
 
Após a queda da União Soviética, Loest voltou a Lepizig. Seu bestseller Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau, 1995) descreve a trajetória até a reunificação do país. Antes, ele tratou da vigilância pelo serviço secreto da RDA em Der Zorn des Schafes (A Ira da Ovelha, 1990) e Die Stasi War Mein Eckermann Oder: Mein Leben Mit der Wanze (A Stasi era meu Eckermann ou: Minha Vida com o Grampo, 1991). Também em seus livros posteriores, Loest examinou a história alemã, instigando assim o debate público.

11 de setembro de 2013

Se serve a uma causa , que mal que tem?

http://noticias.terra.com.br/ciencia/dawkins-diz-que-nao-condena-pedofilia-leve-que-sofreu-na-infancia,96b3a8ffedb01410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

"Um dos mais prestigiados etólogos e biólogos evolucionários da atualidade, o britânico Richard Dawkins declarou, em entrevista publicada no último sábado pela revista Times, que foi vítima de uma "pedofilia leve" quando era criança, nos anos 50, mas que não considera o incidente "condenável" considerando os padrões da época.

Ele segurou no meu joelho e colocou a mão dentro da minha cueca. Tenho consciência de que você não pode condenar as pessoas de uma época em que os padrões eram diferentes da nossa. Assim como nós não olhamos para trás nos séculos 18 e 19 para condenar as pessoas por racismo, da mesma forma como condenaríamos uma pessoa moderna, eu olho para algumas décadas atrás, para minha infância, e vejo essas coisas como uma leve pedofilia, que não pode ser condenada pelos mesmos padrões que eu ou qualquer um faria hoje”, contou Dawkins à publicação.
 
Ateu declarado, Dawkins é vice-presidente da Associação Humanista Britânica. Em 2012, entrou em outra polêmica sobre pedofilia por dizer que, para uma criança, é pior ser criada em um ambiente de fé católica do que sofrer abuso de padre."

Comentário

Vivemos tempos bicudos. sofismo, relativismo e ladismo vivem e convivem harmoniosamente em todas as esferas da vida pública e privada, o senhor que deu a infeliz declaração acima é um ateu declarado, então o que fez ele ? deu uma entrevista (Chapa Branca) em que afirma que para os padrões dos anos 50 um adulto enfiar a mão dentro da cueca de uma criança e aproveitando da confiança nele depositada abusar de forma covarde da mesma era perfeitamente normal, sinceramente acho que não, acredito que intimamente ele pode até perdoar quem fez isto a ele, mas generalizar como algo sem importância é no mínimo chamar o respeitável publico de idiota, mas o pulo do gato está no paragrafo final,  penso que pelo fato dele ser ateu os dogmas da igreja católica e do cristianismo em geral nada deveriam significar para ele como pouco ou nada significam para mim que não participo desta fé, mas ele se esmera em explicar que ato pedófilo sofrido por ele é menos nocivo para uma criança que a prática da fé cristã ou seja ele se importa tanto com a fé e religião dos outros a ponto de querer fundar uma fé própria onde vale tudo, não tenham dúvidas de onde ele vomitou isto tem muito mais para vir, porque servir uma causa significa passar por cima de qualquer preceito logico, moral ou legal, vamos nos preparar que a tendência é piorar.

8 de setembro de 2013

Para ler e entender

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,historiador-mark-mazower-lanca-o-esplendido-o-imperio-de-hitler,1072055,0.htm


"A velocidade do avanço nazista no Leste não foi acompanhada de nenhum planejamento sobre como administrar as conquistas. A volúpia obedecia somente ao imperativo da dominação absoluta, sem jamais considerar a hipótese de permitir alguma forma de autonomia aos dominados – o que talvez conferisse um mínimo de coesão e solidez ao império.

Hitler, porém, nunca esteve interessado em coesão. Seu governo era conhecido pelo caos, pela superposição de ministérios e órgãos de segurança e pela indefinição de objetivos – salvo a meta de tornar o império “livre de judeus”. Mesmo a chamada “Questão Judaica”, porém, tinha muitas respostas, e sua “solução”, isto é, o extermínio dos judeus, só ficou clara quando os nazistas entenderam que estavam perdendo a guerra.

Essa confusão política e administrativa se refletiu na relação da Alemanha com os países ocupados por suas tropas. Hitler nunca se mostrou disposto a emular as outras potências imperiais – ele não era movido por um ideal civilizatório nem imaginava a Alemanha como centro comercial da Europa. Seu objetivo, explica Mazower, era apenas fazer dos países atropelados por suas tropas meros fornecedores dos recursos de que os alemães precisavam em seu avanço para o Leste, reproduzindo uma velha obsessão nacionalista germânica....."

Viciados em totalitarismo

O final dos tempos se anuncia, em POA RS manifestantes dos "movimentos sociais" expulsaram das manifestações quem se pronunciava contra a corrupção e pedia por mais cuidado com a saúde do país

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/petistas-chapa-branca-de-porto-alegre-expulsam-manifestantes-que-protestavam-contra-a-corrupcao-acusando-os-de-ser-tucanos-nao-contem-para-aquela-tucanaca-tolerante/


Comentário:

Se exigir o retorno dos impostos pagos em serviços para toda a população é ser de direita, se exigir leis mais duras contra os corruptos é ser de direita então sou direitista com certeza apesar de nunca ter me percebido assim, estes pentelhos de esquerda não passam de puxa-sacos sempre defendendo o próprio butim, deveriam ter é vergonha na cara, mas ai já é pedir demais. o que eles querem mesmo é um regime a "la" Coreia do Norte, se é assim vão se manifestar por lá e aguardem o resultado.

Corroendo por dentro


http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-09-08/nao-e-preciso-estar-dentro-da-escola-para-aprender-diz-educador-portugues.html

Alguns Trechos importantes

"A inspiração da Escola da Ponte levará à criação de estrutura mais ambiciosa no Brasil nos próximos meses. Segundo José Pacheco, idealizador do colégio português, no dia 23 setembro, a primeira Comunidade de Aprendizagem do Brasil será lançada. A experiência começará pela cidade de Cotia (SP), onde funciona o Projeto Âncora, já inspirado no modelo português"

"Eles vão criar vizinhança e comunidade de fato. Queremos que essa experiência se transforme em um fórum para ser partilhada com outras comunidades”, afirma. Com isso, outros dois projetos serão lançados juntos: uma plataforma digital de aprendizagem e comunicação e um projeto de transformação vivencial."

“É preciso fazer algo diferente, insistir no que está errado é sinal de louciura. Mas alguns já tomaram consciência disso e, por isso, nos procuram pedindo ajuda. Há pessoas ligadas ao poder público que já percebem que há outros e melhores modos de fazer educação"

"O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por exemplo, sempre que pode, repete o bordão de que a escola atual segue as mesmas regras do século 19, atendendo a jovens do século 21 e com professores do século 20. Ideia que Pacheco também defende. Mercadante prometeu apresentar propostas para transformar o ensino médio, mas não as divulgou ainda."

Comentários

O que aqui é apresentado como inovação já vou tentado e testado pelos construtivistas sem resultados que realmente importam, quando você não ensina o básico não pode ter a pretensão de cobrar no futuro que as pessoas tenham discernimento politico e venham colaborar com a sociedade de forma positiva, o que temos aqui é mais uma tentativa de aparelhamento e mais um laboratório social usando como cobaias os que menos podem se defender : as crianças e os jovens, Gramsci dá pulos no tumulo com estes contos da carochinha, nem ele pensava que as lições que ele deixou a quase 70 anos seriam postas em prática com tanto sucesso e quase sem questionamentos. Vamos incentivar afinal de contas numa escola sem currículo podemos ensinar ou direcionar o que quisermos não é mesmo, como diz José Pacheco para que insistir no errado se temos a solução para tudo?

22 de agosto de 2013

O ENIGMA DA FÉ NAS REVOLUÇÕES UTÓPICAS

O intelectual marxista norte-americano Fredric Jameson aponta o que considera o maior dilema das revoluções:

a. como criar um novo mundo sendo um velho ser humano ?
b. como fazer com que as pessoas criem um futuro ao qual elas ainda não pertencem ?
c. como sublimar que quem instiga as revoluções são as velhas pessoas ?
d. como essas velhas pessoas criariam novas pessoas ?


Comentário: Obvio que não há dilema algum, tudo isto sempre desemboca em violência, injustiça e a substituição de uma elite por outra sempre pior.

5 de agosto de 2013

15 de julho de 2013

Conservadorismo

Conservadorismo significa encontrar o que você ama e agir para proteger isso. A alternativa é encontrar o que você odeia e tentar destruir. Certamente a primeira alternativa é um modo melhor de viver do que a segunda.

Filósofo inglês Roger Scruton

9 de julho de 2013

Spy vs. Spy

Dilma reúne ministros para discutir reação a denúncias de espionagem

Jacobinos e outros bichos daqui mesmo

Hippolyte Taine, o grande historiador da Revolução Francesa, descrevia em 1875 a mente dos jacobinos:
 
“Segundo o jacobino, a coisa pública é dele, e, a seus olhos, a coisa pública abrange todas as coisas privadas, corpos e bens, almas e consciências. Assim, tudo lhe pertence. Pelo simples fato de ser jacobino, ele se acha legitimamente tzar e papa... Sendo o único esclarecido, o único patriota, ele é o único digno de comandar, e seu orgulho imperioso julga que toda resistência é um crime... No entanto, resta-lhe pôr em acordo seus próximos atos com suas palavras recentes. A operação parece difícil, pois as palavras que ele pronunciou condenam de antemão os atos que ele planeja. Ontem, ele exagerava os direitos dos governados, ao ponto de suprimir os dos governantes; amanhã ele vai exagerar os dos governantes até suprimir os dos governados. A dar-lhe ouvidos, o povo é o único soberano, e ele vai tratar o povo como escravo. A dar-lhe ouvidos, o governo não é mais que um criado de quarto, e ele vai dar ao governo as prerrogativas de um sultão. Ontem mesmo ele denunciava o menor exercício da autoridade pública como um crime, agora ele vai punir como um crime a menor resistência à autoridade pública.”

7 de julho de 2013

A sempre isenta opinião da esquerda progressista

Em entrevista ao iG, Oliveira admite desconhecer os motivos dos protestos e diz que eles não mudam nada no cenário político do País. Leia mais

24 de junho de 2013

Como se comportar quando o cidadão comum ameaça melar seu futuro.

O Brasil é mesmo um país que insiste sempre em adiar o futuro, bastou o povo mesmo que atabalhoadamente, mesmo correndo o risco de tomar pedrada de vandâlo ou uma bala de borracha perdida no meio da cara, sair a rua  e ensaiar uma reclamação para os donos do poder se ouriçarem todos, e leia-se que mesmo muitos deles em campos ideologicos diferentes logo se uniram para classificar as manifestações ora de manobras da extrema direita para desalojar do poder os escroques que se acham os donos das ruas ou acusações que os que se manifestavam sem e contra os partidos não passavam de cretinos despolitizados que colocavam a democracia em risco e tudo isto só para manter a aurea de guerreiros da liberdade alheia, na verdade tanto nossa esquerda quando nossa direita(?) não passam de uma elite politica ou ligada a politicos que se julgam no direito de nos guiarem sempre rumo ao nada, se esboçarmos reação lá vem esculacho, espero que as manifestações continuem cada vez mais difusas e mais dificies de serem analisadas, quem sabe assim os senhores de nosso destino não começa a temer pelo menos um pouco pelo seu próprio futuro e pelo menos afrouxem um pouco o garrote que mantem dia e noite apertados em volta dos nossos pescoços. Pela primeira vez em anos senti uma ponta de orgulho quando vi o povo negar samba, cerveja e caranaval e exigir algo e nunca senti tanta vergonha de morar neste país quando vi a reação combinada, covarde e cinica de inimigos fidagais ao sentirem mesmo que de longe um leve susurro de revolta de um povo que não tem mais a quem recorrer. Vamos adiar mais uma vez nosso futuro, não será a primeira nem a última vez, mas uma hora vamos acertar e podem ter certeza que será no coração.
 
 

20 de maio de 2013

Alerta Geral

Tudo bem, tudo bem o projeto é de 2.004, já deve estar no arquivo sexto a muito tempo, mas encanta pelo primor da ídeia , a começar pelo título "Poupança Fraterna".. segue link quem tiver paciência que leia até o fim:
 

Poupança Fraterna - O filme

18 de maio de 2013

Lost in Brazil

General Mourão Filho (falecido em 1972): “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e, vinte e quatro horas depois, a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.

5 de maio de 2013

Perfeição

Antes da letra atual como sempre fica a pergunta: Renato Russo seria mais um cooptado ou manteria sua imperfeição até o fim?

Perfeição

Legião Urbana

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

Errata, errata & errata

Acusado de matar gay atropelado é identificado.

Onde publicamos isto, deveriamos ter publicado :


Acusado de matar gay ser humano atropelado é identificado.

NOS DESCULPEM, MAS TEMEMOS QUE O ERRO AINDA VAI SE REPETIR MUITAS VEZES

4 de maio de 2013

Velho Fascista

Velho fascista!!! era assim que minha mãe se referia ao meu avô sempre que a chance aparecia, Velho mil vezes fascista!!! ela repetia sempre que meu avô dificultava o envio de grana para resolver as enrascadas em que ela e meu pai se metiam. Eram os anos 70, eu tinha 7 anos e meus pais eram dois burgueses defensores da liberdade, igualdade e fraternidade, ou seja dois ripongas que gostavam de  dançar entre as  flores, fumar maconha , celebrar a vida e perdiam horas justificando candiadamente as ações do Baader Meinhof , era verdade que me amavam demais mas era verdade também que eu vivia em outra dimensão, uma dimensão em que eu com sete anos tinha imensa dificuldade para entender o que era real e o que era fruto da fértil imaginação dos meus pais.
Torci meu pé na rua vindo da escola, simples assim, estava caminhando da escola para casa e torci meu pé, uma dor lancinante me tomou da ponta do dedão ao alto do meu desgrenhado cabelo, cheguei em casa amparada por uma outra coleguinha, assim que minha mãe me viu naquele estado não teve dúvidas chamou imediatamente o chamã de plantão que frequentava nossa casa que se chamava Irmão Romualdo, que prescreveu uma infusão de chás, massagens com casca de arvore , meditação e outras coisas que já não me lembro mais, e assim seguimos, dois dias depois eu não conseguia mais levantar da cama, no quarto dia a febre me consumia e eu já delirava o que segundo o Irmão Romualdo era a tempestade que iria anunciar a bonança, médico? apenas um capricho imposto pelo nossa sociedade hipócrita, não passavam de vendedores de remédios a serviço dos chacais imperialistas do capitalismo, 1 semana e meu pé estava do tamanho de uma bola de futebol, lembro que era entre a tardinha e noite e eu estava naquele estado febril de dormir e acordar, delirar, dormir e gemer  foi quando escutei uma grande gritaria, a porta do quarto se abriu e um velho que usava um chapéu familiar irrompeu quarto adentro, se não fosse pela febre juraria que ele usava uma capa vermelha também,  me pegou  no colo e falou colado ao meu ouvido: "Calma, que vai dar tudo certo, você vai sarar" me carregou para fora, antes de me colocar no banco traseiro da Brasília quase 0 KM que tinha dirigido  por 8 horas para chegar na nossa casa, se voltou para minha mãe e disse: "Se acontecer algo com a menina vocês dois vão pagar caro", meu avô estava mais fascista que o habitual, dirigiu até um hospital entrou comigo carregada e me  entregou a um médico que tinha um aspecto mais fascista que ele, após um exame visual que durou dez segundos o monstro de branco sentenciou: "sala de cirurgia já", apaguei no éter e quando acordei meu pé tinha ganhado uma bota de gesso com uma abertura que deixava entrever um grande curativo que por baixa guardava uma infinidade de pontos, a dor era menor e eu já não tinha tanta febre, de lá meu avô fascista me levou direto ao seu bunker no retrogrado e atrasado interior de São Paulo, foram 4 meses para colocar o pé no chão, minha mãe vinha me visitar, mas não ousava conversar com meu avô que saia da casa quando ela chegava, meu pai veio uma vez e só chorou, voltei aos meus pais e a escola, Irmão Romualdo, o homem da bata amarela sumiu nas quebradas e eu nunca mais o vi.
Pequenos apêndices desta estória:
* Uma vez quando tinha 5 anos meu avô disse que eu não era a neta predileta dele, ele gostava mesmo era da mandona da Ágata que estava ao lado dele quando ele morreu;
* Lá pelos anos 80 minha mãe e meu pai se reconciliaram com meu avô, foi a única vez que vi minha mãe e meu avô chorarem, meus pais envelheceram e se tornaram os avôs mais caretas e retrógrados que jamais conheci, ficaram muito piores que o velho de chapéu;
* Hoje quando escuto alguém chamar outro alguém de fascista, sorrio e lembro do velho, meu avô aquele grande fascista.
Baseado num comentário de internete que não me lembro aonde li, se alguém se identificar pode se manifestar que dou o devido crédito.

Como diria o Rei da Dinamarca: Ai, que preguiça.

Tudo começou como um experimento para provar que dificuldades e pobreza ainda faziam parte da Dinamarca, aquele país rico e distante, mas o experimento deu errado. Visite uma mãe solteira de dois filhos vivendo sob os cuidados da seguridade social, propôs um membro liberal do Parlamento a um adversário político cético, e veja por si mesmo o quão difícil é viver assim.
 
Eles descobriram que a vida sob o bem-estar não era tão difícil assim. A mãe solteira de 36 anos de idade, que recebeu o pseudônimo de "Carina" na mídia, tinha mais dinheiro para gastar do que muitos dos trabalhadores período integral do país. Ao todo, ela recebia cerca de US$ 2.700 mensais (cerca de R$ 5,5 mil), e estava no bem-estar social desde que tinha 16 anos de idade.
 
Nos últimos meses, os dinamarqueses não prestaram mais tanta atenção ao caso, e acreditam que apesar de tudo a situação de Carina é lamentável. Mas mesmo antes de sua história chegar às manchetes, há um ano e meio, eles estavam profundamente envolvidos em um debate sobre se o estado do bem-estar social do país, talvez o mais generoso da Europa, havia se tornado generoso demais, o que prejudica a ética de trabalho do país. Carina ajudou a desequilibrar essa balança.

Matéria completa no IG aqui