30 de dezembro de 2013

Não estamos perdidos ainda, pelo menos não completamente

O assassinato político de Jang Song-Thaek, tio e mentor político de Kim Jong-un, Líder Máximo da Coreia do Norte, apesar de grotesco, não deixa de ser algo, digamos, “normal”, dada a característica stalinista deste regime político. Nada muito diferente do que a esquerda totalitária fez na extinta União Soviética, nos hoje amplamente conhecidos Processos de Moscou, que eliminaram a velha guarda bolchevique.
Em outro célebre episódio, Trotsky primeiro foi apagado de uma foto junto a Lênin em uma comemoração revolucionária para, depois, ser “apagado” com uma machadinha na cabeça, no México. Quem perpetrou tal assassinato foi um agente de Stálin, Ramón Mercader, que acabou placidamente os seus dias, em Cuba, com todos os privilégios da nomenclatura castrista.
Nada tampouco distinto do que Mao fez na China. Os camaradas, amigos de ontem, tornavam-se os inimigos de hoje, taxados de contrarrevolucionários a serviço do capitalismo.
No Brasil, ainda atualmente, há os que admiram Marighella e a guerrilha do Araguaia, que compartilhavam das mesmas concepções marxistas. Há, em todos esses casos, uma patológica perversão das ideias.


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